29 julho 2013

A terceira visão

T. Lobsang Rampa

1.
“Olé! Olé! Quatro anos de idade e não se agüenta em cima de um cavalo! Nunca serás um homem! Que dirá teu nobre pai?” Ao dizer isto, o velho Tzu deu no pônei – e no infeliz cavaleiro – uma vigorosa palmada na garupa e cuspiu na poeira.

Os telhados e as cúpulas dourada da Potala cintilavam sob a luz brilhante do Sol. Mais de perto, as águas azuis do lago do Templo da Serpente encrespavam-se com a passagem das aves aquáticas. De mais longe, das distâncias do trilho pedregoso, chegavam os gritos de incitamento dos homens que apressavam os pachorrentos iaques que começavam a sair de Lhasa. De mais perto subiam os ‘bmmn, bmmn, bmmn’ das trombetas contrabaixo enquanto os monges músicos praticavam nos campos, afastados das multidões.

Mas eu não tinha tempo para contemplar essas coisas banais e quotidianas. A minha tarefa era mais séria, e consistia em manter-me no dorso do meu relutante pônei. Nakkim também tinha outras preocupações no seu cérebro. Queria ver-se livre do seu cavaleiro, para pastar, rebolar-se e espernear com as patas no ar.
[...]

Fonte: Rampa, L. s/d [1956]. A terceira visão, 13ª edição. RJ, Record. ‘T. [Tuesday] Lobsang Rampa’ é pseudônimo de Cyril Henry Hoskin.

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