08 fevereiro 2015

Embriogênese

Sean B. Carroll

Quando assistimos ao desenvolvimento de um embrião, começamos a formular perguntas óbvias: Como ele sabe qual parte será a cabeça e qual será a cauda? Ou a parte de cima e a parte de baixo? Como ele decide onde colocar os olhos, as pernas e as asas? Se pensarmos um pouco sobre o futuro desse zigoto, que irá formar músculos, nervos, sangue, ossos, pele, fígado, etc., poderíamos nos perguntar: como todo esse potencial é levado a [cabo]. Em que momento da embriogênese é selado o destino de cada célula?

Perguntas fascinantes como essas motivaram os grandes pioneiros da embriologia a encontrar respostas usando as mais simples manipulações experimentais. Por questões práticas, escolheram embriões de espécies amplamente disponíveis, fáceis de manusear e cujo desenvolvimento pudesse ser observado. Em geral, eram animais aquáticos, como ouriços-do-mar e anfíbios, cujos zigotos se desenvolviam rapidamente nas mais simples condições. [...]

Fonte: Carroll, S. B. 2006. Infinitas formas de grande beleza. RJ, Jorge Zahar.

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