01 abril 2015

Sobre as causas das diferenças raciais

William Charles Wells

Entre os homens, assim como entre outros animais, variedades de magnitude maior ou menor estão ocorrendo constantemente. Num país civilizado (...) essas variedades, na maioria dos casos, desaparecem rapidamente pelo casamento de família diferentes. (...) Nos distritos menores, entretanto, tendo pequeno contato com outros países, uma diferença acidental na aparência de seus habitantes é, frequentemente, transmitida aos descendentes. (...) Os que cuidam da melhoria de animais domésticos, além disso, quando encontram indivíduos que possuem as qualidades que desejam, acasalam um macho e uma fêmea, depois separam os melhores produtos para novos reprodutores e, dessa maneira, procedem até atingir o mais próximo do alvo que a natureza das coisas permita. Mas o que aqui é feito pela arte parece ser, com igual eficácia, feito – embora mais lentamente – pela natureza, na formação das variedades da humanidade, adaptadas ao país em que vivem seus componentes. Entre as variedades acidentais do homem, que acorreriam entre os primeiros poucos e espalhados habitantes da África, alguns seriam mais capazes que outros de suportar as doenças do país. Essa raça multiplicar-se-ia subsequentemente, enquanto as outras diminuiriam, não só por não poderem suportar os ataques da doença como, também, pela incapacidade de lutar com vizinhos mais vigorosos.

Fonte: Hardin, G., org. 1967. População, evolução & controle da natalidade. SP, Companhia Editora Nacional & Edusp. O trecho acima é parte de um ensaio – ‘Account of a female of the white race of mankind, part of whose skin resembles that of a negro, with some observations on the causes of the differences in colour and form between the white and negro races of men’ – publicado em livro em 1818.

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